segunda-feira, 12 de dezembro de 2005


Depois de deixar-mos de lado aquelas ropinhas mais leves, e termos-nos de nos encapuçar até à pontinha dos cabelos.
Depois do cheirinho das castanhas e das noites de geropiga, eis que chega a época mais esperada das criancinhas, as luzinhas de todas as cores que invadem o Mundo, chegou O NATAL!
Quando era miuda (digamos que não foi há muito tempo, eh eh) nesta altura a minha irmã mais velha dizia:" Vamos escrever a tua carta ao Pai Natal e no fim fazes um desenho!", santa inocência que saudo com muito carinho, escrevia então a minha irmã a carta enorme e no fim lá ia um sol rodeado de nuvens e passarinhos.
Depois era a espera, a parte mais dolorosa, a ânsia de saber se o Pai Natal teria ou não recebido a minha carta e se o meu pedido seria atendido. E eis que chega o dia D, antes da meia-noite punhamos os sapatinhos debaixo da chaminé, eu era fechada no quarto a aguardar que o sr descesce pela chaminé trazendo a resposta à minha carta.
Que coisa maravilhosa, que felicidade ao chegar ao sapatinho e ver todos aqueles presentes, que tinham sido trazidos pelo Pai Natal que eu nunca chegava a ver! Era tão bom!
Pois ERA, e é pena que hoje não se incuta às crianças um pouco de fantasia e fazê-las acreditar que existe algo maravilhoso (que é a inocência da infância) que dura tão pouco tempo até acordar-mos para a vida.
E isso refecte-se na nossa sociedade "moderna", as crianças são cada vez mais reprimidas de explorar o mundo fantástico da fantasia e do imaginário que se lhes torna cada vez mais dificil sorrir quando se diz:
Vem Aí O Pai NataL!